SABERES EM CONSTRUÇÃO

SABERES EM CONSTRUÇÃO

segunda-feira, 4 de junho de 2007

10 pragas da era da informação

Ben Schneiderman fecha o livro Designing the User Interface com um bom debate sociológico situando o designer de interface como elemento importante na construção de um mundo melhor. Ele identifica as 10 pragas da era da informação:
1. Ansiedade - medo de estragar o computador, perder dados, parecer burro.
2. Alienação - quanto mais se usa o computador, menos se relaciona diretamente com outras pessoas.
3. Info-excluídos - aqueles que não tem acesso perdem empregos ou oportunidades de estudo
4. Impotência do indivíduo - contra as grandes corporações impessoais o que podemos fazer?
5. Velocidade e complexidade avassaladora - a cada dia as regras do jogo mudam e as tecnologias têm de serem atualizadas.
6. Fragilidade organizacional - uma pessoa só pode causar um blakout de energia elétrica, ou mesmo destruir um terminal de computador e prejudicar milhares de pessoas.
7. Invasão de privacidade - a facilidade de armazenar, transferir e consultar dados torna a violação da privacidade das pessoas mais fácil.
8. Desemprego e obsolência - assim como aumenta a automação, alguns cargos se tornam dispensáveis e as pessoas são mandadas embora
9. Falta de responsabilidade profissional - é mais fácil culpar o computador ou uma organização impessoal pelas nossas limitações e falhas
10. Deterioramento da imagem da pessoa - computadores inteligentes ameaçam um dia substituir o homem, em todas as suas habilidades

Imagem


Gostaria muito de ter participado da brincadeira das fotos nestas disciplina, mas não consegui postar minha foto porque dizia que tinha problema de extensão. Salvei em JPEG em tamanho 15X15, mesmo assim não consegui. Agora vou postar aqui. è uma foto da Serra da Rochinha que fica na divisa do Rio Grande do Sul( por São José dos Ausentes) com o estado de Santa Catarina. É um lugar maravilhoso. Passo por lá uma vez por mês e esta visão me transmite muita paz e a certeza de que Deus criou o mundo uma perfeição, nós é que o estragamos ao nos auto-destruir com valores negativos.

Avaliação final da disciplina PROA 17 A


É do nosso conhecimento que quando nos dispomos a “aprender”, partimos para a ação pelos seguintes motivos pessoais e internos:
-Pelo interesse no assunto, ou pela habilidade que possuímos e que facilitará a concretização da tarefa, ou ainda pela existência de curiosidade em relação à mesma, e, por fim, porque vemos alguma utilidade em seu conteúdo. Nesta disciplina o meu interesse, despertado pela minha motivação interna, veio na necessidade em conhecer as diversas ferramentas tecnológicas propostas já que não tenho domínio nas mesmas, mas gostaria de inseri-las na minha prática pedagógica diária. Nesta prática, hoje, o que posso dizer é que pelo fato em trabalhar em serviço burocrático, sei muito bem elaborar tabelas no Word e Excel, que é o que mais preciso no dia-a-dia; agora como supervisora pedagógica num momento em que a escola tem Internet, sei que posso pelo conhecimento construído nesta disciplina ser uma ponte que pode proporcionar ajuda aos professores dando suporte no laboratório de informática, para que depois de acordo com o interesse, eles possam buscar os aperfeiçoamentos.
Apesar das minhas dificuldades com as ferramentas, posso dizer que aprendi muito. José Manuel Moran (2003) em “Contribuições para uma pedagogia da educação on-line” nos diz que se é difícil manter a motivação num ambiente presencial, num ambiente virtual será muito mais se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. Neste sentido também as professoras Beatriz C Magdalena e Íris Elizabeth T. Costa (professora regente nesta disciplina) no texto “Por que avaliar? Alguns “comos” para se chegar aos porquês”, a avaliação deve valorizar todas as etapas de aprendizagem através do acompanhamento, da interação entre os envolvidos não só na troca cognitiva, mas também afetiva assim como o saber construído. Meu tempo de aprendizagem foi lento. Achei muita atividade para quem não tinha base de como manusear as ferramentas. Acredito no meu potencial, sei que daqui pra frente mesmo com o término dessa disciplina, sem pressa e, em posse do riquíssimo material coletado na mesma, continuarei aprendendo mais do que se ela estivesse em andamento, porque me preocuparei com a (re)construção dos saberes não com o tempo determinado pelas mesmas.Estou ciente da qualidade que a disciplina nos passou, mas, estou falando de mim, nas minhas grandes dificuldades. Sei também que para muitas colegas, tudo era muito fácil, mas quando se tem dificuldade, tudo parece um bicho de sete cabeças. Optei em fazer esta disciplina, para aprender. Pensei que com minha vontade e curiosidade e com a intervenção não só técnica como afetiva (este é um problema meu, talvez de carência; se eu sentir a falta de atenção no momento em que mais precisar e depois vir à cobrança por esta falta de atenção não ter me ajudado, perco o interesse) eu conseguiria. Uma das características da metodologia de projetos é a valorização das produções dos alunos, mesmo que não contenha aquela qualidade que gostaríamos que tivessem. Quanto aos questionamentos sobre os meus relatórios: O que é um relatório senão o relato de tudo o que se passou ou de um determinado aspecto. Quanto aos relatórios eu estava sendo chata de repetir toda hora que tudo era feito com muita dificuldade, mas eu me “desdobrava” e fazia sozinha pelas regras colocadas. Não no tempo em que as colegas conseguiam, mas no meu tempo, já que minha aprendizagem é lenta. Eu não quis fazer um relatório que viesse de maneira alguma a fazer um comentário que magoasse alguém porque tenho certeza que cada um deu o melhor de si. Foram bons estes tipos de acontecimentos porque no meu trabalho final do curso tenho como questão problematizadora “Qual o papel do professor no desenvolvimento de um Projeto de Aprendizagem numa abordagem construtivista, afim de que ele proporcione condições ao aluno para que o mesmo construa conhecimento com qualidade?” e isso me leva a várias reflexões.
Eu gostaria de pedir desculpas por tudo, agradecê-las pelo interesse e para finalizar dizer que fiz sim os relatórios pedidos, não da maneira como deveria ser feito, não segui o modelo, mas, fiz da maneira que achei que deveria ser feito a tarefa sem que alguém fosse prejudicado. Um abraço: Sirlei-Vacaria.

Acoplando os relatórios


Durante esta disciplina, todas as tarefas propostas para as semanas foram para mim barreiras a serem vencidas; uma pela falta de conhecimento nos assuntos e, outra pela falta de habilidade para com as ferramentas propostas. Portanto tudo foi muito difícil de ser realizado, mas consegui mesmo atrasada realizá-las depois de várias leituras e interpretações e(re)construção.Pensei várias vezes em desistir desta "disciplina opcional", aliás, opcional era só no nome porque ela era também obrigatória.O importante é que nela se tem um exemplo bem concreto pelas produções nos Blogs de como as coisas não são iguais e devemos saber trabalhar com as diversidades, mas no fundo tudo reflete a construção de conhecimento com qualidade.